Recentes dados e estudos científicos sobre relacionamentos estão comprovando o que temos alertado há anos. Ou seja, que os males e perigos do uso de pornografia da internet são reais e estão diretamente associados a diversas consequências para a vida sexual das pessoas.
Entre essas consequências, podemos citar: pior saúde sexual, disfunções sexuais, menor satisfação sexual, queda na atratividade sexual, problemas de desempenho sexual, indução de atitudes violentas contra às mulheres, crises de abstinência, entre outras.
Neste artigo especial que preparamos sobre este assunto, você ficará atualizado sobre os 12 principais prejuízos que a pornografia pode causar nas nossas vidas e que já foram comprovados pela ciência.
As 12 piores consequências do Vício em Pornografia
1 – Disfunção Erétil
A Disfunção Erétil é a incapacidade de manter ou sustentar uma ereção durante uma relação sexual e é o sintoma mais comum e mais grave do vício em pornografia. Ela ocorre devido à dessensibilização do nosso cérebro devido ao excesso de material pornô consumido.
Existem três tipos de Disfunção: uma é a adquirida naturalmente pela velhice ou algum dano nos órgãos genitais, conhecida como Disfunção Erétil física. Esse tipo é mais comum em pessoas idosas ou com problemas físicos.
Outra, mais comum em jovens e adolescentes é decorrente da ansiedade e do medo de falhar, trata-se da Disfunção erétil psicológica. E a terceira, cada vez mais comum em qualquer idade, é a causada pelo uso de pornografia, ou seja, a Disfunção Erétil induzida pela pornografia.
Como saber a origem da minha disfunção?
Para saber se a sua DE foi induzida pela pornografia, observe os sintomas. Se você tem menos de 60 anos, tem o hábito de consumir pornô e está tendo dificuldades de ereção, é muito provável que a causa seja o hábito de se masturbar para a pornografia, como concluiu essa pesquisa realizada pela American Urological Association.
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2 – Perda de interesse pela parceira(o), por relações sexuais reais e pior vida sexual
A pornografia dessensibiliza o nosso sistema nervoso tornando-nos cada vez mais insensíveis à realidade. O resultado disso é a escalada para conteúdos cada vez mais extremos de pornografia e a perda de interesse pela nossa parceira ou até mesmo a perda de interessa para o sexo real, como mostram recentes estudos.
Porquê isso ocorre?
Isso ocorre pois do ponto de vista do nosso cérebro, consumir vídeos pornôs é muito mais excitante e “prazeroso” do que fazer sexo. É impossível que uma parceira real posssa competir com a quantidade infinita de estímulos, fantasias e variedade que são obtidas através da pornografia.
Essa variedade é responsável por jorrar quantidades gigantes de dopamina no nosso sistema nervoso e mesmo que tivéssemos um “harém” real a nossa disposição, isso não seria suficiente para satisfazer o nosso cérebro condicionado pela pornografia online disponível na internet.
3 – Ejaculação Retardada
A ejaculação retardada, também conhecida como a famosa “demora para ejacular” é um sintoma muitas vezes desejado pelos homens, já que, em teoria, ele aumentaria o tempo em que o homem consegue manter uma ereção numa relaçãos sexual sem ejacular.
Só que na realidade, por mais que isso seja benéfico por um período de tempo, esse sintoma geralmente é o precursor de adivinhem? Da disfunção erétil, como mostra esse estudo da Universidade de Medicina de Nova Orleans EUA. Podem demorar anos, às vezes até décadas, mas quem desenvolve ejaculação retardada induzida pelo consumo de material pornô, pode acabar também desenvolvendo DE com o passar dos anos.
4 – Perda de sensibilidade no Pênis e na Vagina
Seguindo o mesmo princípio dos outros sintomas, o hábito de se masturbar constantemente e com maior frequência para a pornografia, aliado à não recomendada prática do edging, pode afetar a sensibilidade do pênis, no caso dos homens, ou da sua vagina, no caso das mulheres.
Muitos usuários relataram que hoje estão incapacitados de sentir prazer com os seus órgãos genitais como consequência dessa busca constante por novidades sexuais, e que esse estilo de vida os fez danificar ou lesionar o seu corpo e seus órgãos sexuais, algumas vezes de forma irreversível.
5 – Ansiedade Social
Pessoas viciadas em pornografia relatam terem dificuldade de socialização e impaciência para se relacionar com outro ser humano. Não sé uma questão de timidez ou algo parecido e sim uma agitação mental que as impede de ficar a vontade com outras pessoas e de estabelecer relações sociais.
As crises de ansiedade social podem ser esporádicas, sendo intercaladas por momentos normais de socialização. Elas geralmente ocorrem depois de algumas sessões de pornografia e se manifestam através de irritação, impaciência, incapacidade de olhar nos olhos dos outros, vontade de se isolar e de ficar em casa, baixa autoestima, falta de senso de humor e também através de um desejo compulsivo de consumir ainda mais pornografia.
6 – Confusão mental e perda de memória
As descargas dopaminérgicas e de outras substâncias no sistema nervoso oriundas do excesso de estimulação mental decorrentes do uso de pornografia e da masturbação, estão por trás do sintoma de confusão mental relatados por muitos usuários.
É como se a pessoa fosse invadida por vários pensamentos aleatórios e incontroláveis ou se sentisse incapaz de manter atenção por muito tempo num único assunto ou pensamento. Usuários de pornô relatam dificuldades para estudar ou fazer atividades que demandem o uso da mente e a concentração.
Perda de Neurônios
Uma pesquisa publicada recentemente pelo Instituto Max Planck da Alemanha sugere que o consumo de pornografia, mesmo por alguém não viciado, contribui para a perda de massa cinzenta nas regiões cerebrais associadas com as funções cognitivas do cérebro.
7 – Falta de motivação e perda da força de vontade
Quando realizamos uma tarefa ou um objetivo, seja de curto, médio ou longo prazo, o organismo libera naturalmente substâncias químicas no cérebro para nos recompensar pela tarefa cumprida.
Na medida em que passamos a consumir conteúdo pornô, nós começamos a recompensar nosso cérebro sem que ele tenha feito nada para receber tal prêmio. Ou seja, o simples ato de consumir pornô, é entendido pelo cérebro como uma “recompensa”, fato que faz com que ele fique preguiçoso e não se esforce para fazer outras tarefas naturalmente úteis e recompensadoras.
Pare para pensar. Se você recebe o prêmio antes de realizar a tarefa, o que te motivaria a fazê-la? A dopamina e outras substâncias relacionadas são o prêmio e quando são obtidas facilmente e sem nenhum esforço da nossa parte, não obtemos mais a motivação necessária para realizar nossas metas.
8 – Procrastinação e Incapacidade de Cumprir metas
Também conhecido como hipofrontabilidade, esse fenômeno consiste na redução da atividade cerebral nas regiões pré-frontais do cérebro. Essas regiões são responsáveis pelo nosso controle executivo de tarefas, planejamento, tomada de decisão, controle inibitório de comportamentos indesejados, atenção e memória de curto prazo.
O sintoma de procrastinação e incapacidade de cumprir metas, ocorre porque o vício em pornografia, assim como qualquer vício, fortalece e sensibiliza ligações neurais ligadas ao prazer enfraquecem as ligações neurais da razão e do controle executivo que residem no córtex pré-frontal, como mostra esse estudo realizado pelo departamento de psiquiatria da universidade de Chicago.
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9 – Depressão e Baixa auto-estima e pior saúde mental
No início, o vício parece um hábito saudável e prazeroso, mas na medida em que ele não satisfaz mais, tendemos a ficar deprimidos e desmotivados. Nada no mundo pode competir com o prazer proporcionado pela pornografia. E quando ela não está presente, um sentimento de desilusão emerge.
A depressão, de qualquer tipo, está relacionada diretamente com a falta da substancia dopamina no cérebro (a “substância do prazer”) e o consumo de pornografia faz diminuir os receptores desse substância o que corrobora a tese de que, se não existirem outros antecedentes que justifiquem esse quadro, esse sintoma pode muito bem ter sido induzido pelo vício em pornografia, como mostra esse estudo Australiano.
10 – Objetivação do sexo oposto e pior educação sexual
A pornografia atua para nós como um filtro perceptivo pelo qual percebemos o mundo. Concordamos que a indústria de alimentos molda a maneira que comemos, que a indústria da moda molda a maneira que nos vestimos, então como é possível que a indústria do sexo seja única que não molda o comportamento humano?
Se a indústria pornográfica não molda a nossa educação sexual, então tudo que sabemos sobre sociologia e psicologia está errado. Logo, é como se, devido à intensa exposição ao material pornográfico, deixássemos de enxergar as pessoas e situações como elas realmente são, transformando-as através da visão pornográfica.
Isso tem consequências óbvias no nosso comportamento e pode levar a simples objetificação do sexo oposto, como quando vemos uma mulher na rua e a enxergamos apenas como objeto sexual, até crimes e deslizes sexuais, como demonstram várias pesquisas sobre este assunto.
11 – Busca por cirurgia plástica entre os adolescentes
Muitos adolescentes, sem nenhuma experiência sexual acabam tendo os seus primeiros contatos com a sexualidade através da pornografia e das redes sociais, o que como sabemos é bastante perigoso.
Isso tem induzido cada vez mais crianças e adolescentes a buscar plásticas vaginais. Esse procedimento é chamado de labioplastia e o Brasil é o campeão mundial em cirurgias. Somente em 2016 foram realizados 23.155 procedimentos estéticos deste tipo por aqui.
A explicação para esse fenômeno é que os vídeos pornôs se tornam referência para muitos jovens, que ao comparar suas vaginas com a das atrizes vistas nos vídeos, acreditam que “há algo de errado com as delas”. Ginecologistas alertam que a grande maioria dos casos não precisam de intervenção e que foi só nos últimos anos que as adolescentes começaram a ter esse tipo de problema e buscar por terapia sexual. Por isso é necessário proteger os adolescentes da pornografia.
12 – Confusão com a orientação sexual em jovens
Mutos jovens também tem confundido o fato de se sentirem excitados por determinado gênero pornográfico, como um indicativo ou evidência da sua orientação sexual, o que não é completamente verdade. Como bem explicou o jovem Nicki Briant, personal trainer de apenas 25 anos:“Minhas expectativas sobre como o ato sexual deveria ser estavam totalmente distorcidas da vida real”
Estudos comprovam que a escalada para gêneros diferentes de nossa orientação sexual pode ser simplesmente decorrente da dessensibilização do nosso cérebro aos gêneros anteriores e não necessariamente um indicativo de nossa sexualidade ou orientação sexual real.
Essa excitação é relativa e pode ocorrer por muitos fatores, como por exemplo, a ânsia por encontrar e ter acesso a “material novo e excitante”, o que por sua vez, gera expectativa, e também pelo “medo de encontrar material proibido” o que libera adrenalina e outras sustâncias no sistema nervoso, que podem ser facilmente confundidas com “tesão” e “excitação”.
Para evitar que as crianças tenham essa relação distorcida com o corpo e com o sexo, o governo do país de gales e a entidade sem fins lucrativos Plan UK do Reino Unido, representada pela CEO rose caldwell e o instituto de medicina psicosexual defendem que os males e perigos da pornografia sejam ensinados nas escolas.
Como isso é possível?
Como alguém com 20 a 30 anos pode estar desenvolvendo problemas de ereção, se este é um problema de pessoas idosas de 50 anos ou mais? Como consumir um simples vídeo pornô pode acarretar em tantos prejuízos?
Qual o mecanismo que possibilita que isso tudo ocorra e porque ninguém tinha previsto essa possibilidade antes? E como isso tudo influência em nossa vida social? Para entender isso tudo e o que consiste o Vício em Pornografia de um ponto de vista científico, recomendamos que leia o artigo completo: O que é o Vício em Pornografia? Boa Leitura!